People working by hand in a global factory floor

Unidades de Produção e Distribuição Locais

Contexto Económico e Social

Vivemos tempos conturbados.

O aumento de conflitos no Continente Europeu, como resultado de tensões económicas e sociais, que se têm acumulado de forma continua e persistente ao longo dos últimos tempos, são sinais.

A Globalização e a transferência das unidades de produção fabril para o continente Asiático, com o objetivo de obter maiores ganhos de produtividade, alterou a estrutura social.

Atualmente vivemos, no ocidente, em sociedades financeiras, que vivem da impressão de moeda e de uma organização económica e social, que permite o funcionamento dos vários atores e transmite a confiança no sistema como um todo.

Este modelo de sociedade impõem a importação de equipamentos e materiais, necessários a atividade humana, e que não são produzidos aqui. Dependemos por isso de longas cadeias de distribuição, sujeitas a disrupção várias.

As mais faladas dessas disrupções atualmente, estão relacionadas com ataques a navios cargueiros no mar vermelho, trajeto essencial para o abastecimento dos mercados Europeus.

A Produção Local

A necessidade de produzir localmente deve vir, não da ideia de substituição de cadeias de distribuição globais, mas antes da necessidade e da viabilidade de produzir localmente.

É importante produzir localmente o que não pode ser importado de mercados mais competitivos, por razões de depreciação dos bens, por exemplo.

Tipicamente nesta categoria caem os bens alimentares, mas não só.

É importante produzir localmente, o que por razões várias, consegue competir com as importações, em vertentes como tempo de entrega ou tecnologia usada.

A Subida na Cadeia de Valor

A necessidade de produção local deve ser vista como a necessidade de produzir com mais qualidade.

O aumento de qualidade permite cobrar um valor mais elevado por produtos semelhantes.

Acrescentar valor aos produtos e serviços deve ocorrer não só no aumento da qualidade dos mesmos, mas forma como esse valor é comunicado e entendido pelo cliente final.

Nesta lógica de pequena unidade de produção, com baixos custos fixos, integrado em cadeias de distribuição abrangentes e plataformas de comunicação globais, reside o futuro económico e social das nossas sociedades.

A Tecnologia ao Serviço das Comunidades

Ferramentas tecnológicas e de comunicação, desempenham um papel fundamental na competitividade de tudo o que é local.

A impressão 3D é cada vez mais acessível, permitindo encurtar prazos de entrega de peças e componentes, permitindo também inovar a um baixo custo.

Com a Internet é possível comunicar em tempo real com públicos mais globais mas também com as comunidades mais próximas.

Aumentando a visibilidade comunicando mais é potenciar vendas.

Tudo isto assente em vias de comunicação seguras e abrangentes, fazem a diferença em encurtar o espaço e o tempo entre todos os agentes.

Conclusão

As pessoas são o único agente de mudança; É necessário respeitar as comunidades locais, apontando caminhos para que cada um faça o seu próprio caminho.

Nunca a humanidade precisou tanto do contributo de cada um para um futuro que é de todos.

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