O caos que se instala

A correria de quem têm pressa para fazer; Fazer coisas, porque é preciso … a vida assim o exige.

A vida é feita em comunidades. Pequenos ou grandes grupos de pessoas, que se organizam à volta de ideias, princípios, objetivos ou necessidades comuns.

Nunca como hoje essa necessidade de ligação e de partilha, se tornou tão essencial ao nosso futuro coletivo, porque cada vez mais vivemos isolados. Os níveis de exigência a que estamos sujeitos são altos, assim como as frustrações.

Viver em comunidade têm coisas boas; é mais confortável usufruirmos de uma série de rotinas implementadas no grupo, que já foram testadas em como funcionam. Poupa-nos trabalho e dá-nos uma sensação de pertença a algo maior que nós … dá sentido à nossa própria existência, dá-nos uma “casa”.

No entanto não partilhamos só coisas boas, partilhamos também coisas menos boas. Ficamos unidos não só pelas vitórias mas essencialmente pelas derrotas, e é aqui, nas derrotas, que se revela a essência de cada um …

É uma luta permanente, entre o individuo e o coletivo, e a forma como estas lutas são travadas, definem-nos não só como pessoas, mas como sociedade e como pais.

Somos mais livres, quando podemos decidir, em consciência, qual o melhor caminho que devemos tomar.


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