Em setembro de 2023 Mario Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) e ex-Primeiro Ministro Italiano, apresenta na Comissão Europeia um estudo sobre a situação económica da UE. (Comissão Europeia)
Com especial enfoque no baixo crescimento económico na UE, face aos EUA, defende o crescimento da produtividade como essencial para colmatar a diminuição da força de trabalho.
Numa era de abrandamento do comercio global, com o levantamento de barreiras alfandegárias, são propostas ações para que a Europa modernize a sua economia, invista em inovação e aprofunde a integração para competir globalmente.
São apontado 3 áreas de ação para despoletar o crescimento económico;
- Aumentar a inovação nas novas tecnologias;
- Um plano conjunto para a descabonitização e competitividade;
- Aumentar a segurança e reduzir dependências.
O Relatório defende a aceleração da integração do mercado único, especialmente em setores como energia, digital e serviços financeiros.
Existem ainda outros aspetos realçados no relatório, como importantes para a competitividade Europeia;
- Os impactos do declínio demográfico na força de trabalho e na sustentabilidade dos sistemas de Previdência Social;
- Políticas para aumentar a participação no mercado de trabalho, incluindo reformas nas áreas da educação e migração qualificada;
- Maior cooperação Europeia em áreas de Defesa e Segurança;
- Simplificação regulatória para as empresa.
A Perda de Competitividade da Economia Alemã
O muitas vezes denominado motor da economia Europeia, enfrentou ao longo dos dois últimos anos um período de contração económica, com o Produto Interno Económico (PIB) em 2023 a contrair 0,3%.
Em 2024 enfrenta uma contração de 0,2%, muito influenciado por uma crise no sector industrial automóvel, com a queda das exportações e a diminuição da procura interna.
Os desafios da economia Alemã passam por reformas estruturais que permitam retomar um ciclo de crescimento económico;
Estes problemas estão muito ligados a uma produção industrial em crise, quer no sector automóvel quer no sector dos equipamentos elétricos, sectores fortemente dependentes da energia barata Russa. (Financial Times)
O Desempenho económico português
Portugal têm tido ciclos de crescimento moderado, na casa dos 0,3% em 2008 a 2,5% em 2007, e com uma contração económica de -0,3% em 2003 a -7,6% em 2020, tendo um período em 20212 de -4%. (Fonte: PORDATA)
Com vários ciclos de crescimento e de contração, Portugal ao longo da última década viu o sector do turismo e hotelaria representar 15% do PIB, com Portugal a tornar-se um dos destinos turísticos mais populares da Europa, com destaque para Lisboa, Porto, Algarve e Madeira.
É o sector terciários que apresenta uma maior contribuição para a economia do pais, com o comércio e a restauração a serem essenciais para o emprego e consumo interno.
Portugal apesar de uma expansão do seu setor tecnológico, é nos serviços como o Turismo o Comércio e as Finanças, que vai apoiando o seu crescimento, colocando desta forma as pessoas no centro do desenvolvimento, com a tecnologia ao serviço de todos.
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