Em 2014, movimentações sociais na Ucrânia, precipitam uma uma série de acontecimentos políticos e militares, naquele país do leste Europeu.
Manifestações na praça Maidan contra o então presidente Viktor Yanukovych, são reprimidas de forma violenta.
Segui-se uma revolta popular e a fuga do presidente para a Rússia.
Uma das consequências imediata do afastamento do presidente na Ucrânia, foi a invasão e ocupação da Crimeia, e a um conflito na região do Donbass.
Este conflito na Ucrânia, que assumiu proporções de guerra aberta em larga escala a 24-02-2022, representa uma nova fase de uma guerra que se têm desenvolvido ao longo das últimas décadas.
O conflito na Síria, é também um dos episódio mais recentes de confronto, entre potencias globais e regionais, com consequências dramáticas.
A Europa, uma potência económica e social, têm a componente militar dependente da NATO e dos EUA para manter a sua área de influência face ao avanço Russo.
A instabilidade social
Ao nível político e social as mudanças são grandes um pouco por todo o mundo, e os confrontos vão emergindo a um ritmo quase semanal.
A insatisfação dos cidadãos, um pouco por todo o mundo, reflete mudanças sociais e económicas que acontecem nas relações económicas e sociais dos países.
As democracias ocidentais, confrontam-se assim com outros sistemas sociais e políticos, mais autocráticos e de planeamento centralizado.
As opções individuais
As nossas opções individuais, enquanto cidadãos, vão determinar o nosso futuro coletivo;
Que futuro queremos enquanto sociedade, não é uma questão de retórica, mas antes uma tomada de posição consciente, de que somos o resultado das nossas ações individuais.
Resistência interna na Federação Russa
A 23 de junho de 2023 o grupo paramilitar Wagner, liderado por Prigozhin com fortes ligações ao aparelho de estado Russo, inicia uma marcha de colunas militares em direção a Moscovo.
O acontecimento auto-intitulado de “Marcha pela Justiça” segue-se a um crescendo do discurso de Prigozhin, contra lideres militares Russos e mais recentemente contra o próprio Putin.
Uma ação militar com o intuito proclamado de derrubar Putin, encontra pouca ou nenhuma resistência no caminho, denunciando apoios internos no regime de Moscovo.
A intentona termina abruptamente ao fim de 24h, depois de negociada uma saída para o grupo paramilitar e para os restantes combatentes do grupo Wagner.
A ação poe a descoberto um dos piores desfechos do conflito para os países ocidentais; Uma fragmentação do estado Russo, com múltiplos novos atores que se guerreiam entre si e com acesso a armas e a armamento nuclear.
Um Conflito mais Alargado
Kyle Bass (Gestor de Capitais de Risco), numa recente apresentação no Hudson Institute em Washinghton DC (Video), aponta vários indicadores em como a China se prepara para um conflito armado contra os EUA;
Desde aumento da preparação e prontidão das suas forças armadas, a mudanças no sistema legal e de infraestruturas da China a movimentos financeiros nos mercados e planeamento para economia de guerra; Tudo indicadores, segundo o autor, para uma iminente invasão de Taiwan e a consequente guerra contra os EUA.
Segundo dados do Eurostat, os EUA representaram em 2020 31,7% do Investimento Directo Extrangeiro na UE, com a China a ser o maior fornecedor de bens para o espaço da UE (Eurostat) e os EUA o maior importado de bens da UE.
A importância destes dois mercados (EUA e China) colocam questões sérias aos decisores políticos Europeus, sobre o papel da UE num conflito armado entre estas duas grandes potências.